segunda-feira, 1 de outubro de 2012
A Piada da Destruição
Deem uma olhada nos cornos do submundo
(quebre as Barreiras, atravesse a rotina)
Sinta aquele sombra que absorve e se alimenta da sua vicia
Da sua burrice e da sua idiotice
E o que levou ele, eleva agente e vai te arrancar também
Usa a bebida pra fugir, pra sumir e se esconder da depressão
Sem perceber que ela aumenta a sua visão
E essa é a Piada da Destruição.
Deem uma olhada nos cornos do submundo 2x
(quebre as Barreiras, atravesse a rotina)
Use e abuse dos seus direitos
Incomode o que for pra incomodar
Organize ontem a sua ideia
Aja como houver faça a sua anarquia
Faça do momento a sua panaceia
Ou seja como exale sempre rebeldia
“Sem ter fé e esperança numa população, que ajoelhado clama por perdão”
Perdão de que?
- Nós é que Sofremos!
Perdão de que?
- “Nós Age” por instinto!
Podem assim lucrar com a nossa salvação
Nos tratam como se tivéssemos uma maldição
E essa é mais uma piada da destruição
Deem uma olhada nos cornos do submundo 2x
(quebre as Barreiras, atravesse a rotina)
Mas se um dia alguém vier a ignorar
Tua presença, teus direitos ou tua escencia
Por aqui, isso é sempre normal
Uma danância pelo outro que também peca
E ignora por ser ignorado
Só aumentando a bola de problemas d’uma sociedade decadente
Que não liga de ser deturpada
Sem saber que é essa alienação
Que os conduz a própria extinção...
e essa é a piada da destruição:
Deem uma olhada nos cornos do submundo
(quebre as Barreiras, atravesse a rotina)
Deem uma olhada nos cornos do submundo
Fuja para longe salvando a sua menina
Mas se todas as coisas patéticas que falei tivessem relevância, alguém viria aqui me arrancar o microfone, desceriam o cacete.
Poesias avulsas não farão revolução
Impedindo a criação e evolução da piada da destruição.
(Álbum: Glasnost)
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